Nesta sexta-feira (5) o juiz da 9° Vara Criminal, Geraldo Amorim decretou a prisão preventiva dos acusados de envolvimento na morte do empresário capixaba, Luiz Fernando Mattedi. Hornella Giurizati, que seria a mandante do crime, Rosineide da Silva, conhecida como Neidinha e Marcos Paulo da Silva, que teria praticado o assassinato foram encaminhados para unidades prisionais do Estado. Um outro acusado, identificado como Binho está foragido.
A viúva do empresário foi presa no dia 10 de outubro, em Colatina, pela Polícia Federal do Espírito Santo. Ela ficou no Centro de Detenção Provisória Feminino de Vila Velha e foi trazida à Maceió pelo delegado Valdor Coimbra Lou, titular do 9º Distrito Policial e responsável pelas investigações. O sócio de Mattedi, Emerson Raposo Coto também teve a prisão provisória decretada pelo delegado, mas sua participação no assassinato foi descartada. Ele e Claudemilson Sátiro de Oliveira – marido de Neidinha - passam à condição de testemunhas.
Emerson não foi citado por nenhuma dos acusados no crime. Inicialmente, foi cogitado que o sócio, que morava com o casal em Maceió e é usuário de drogas, teria contratado um traficante para executar o empresário. Já Oliveira teria apenas ouvido uma conversa entre Hornella e Neidinha, mas se recusou a participar do assassinato.
Segundo o delegado, Hornella premeditou o crime por querer ficar com os bens do marido. A viúva já havia simulado um assalto contra a vítima e chegou a fazer um Boletim de Ocorrência sobre um roubo de jóias, penhoradas por ela para trazer o amante paulista a Maceió.
Luiz Fernando Mattedi Tomazi foi assassinado no último dia 14 de setembro, em um trecho da Avenida Leste/Oeste, em Maceió. Hornella prestou depoimento à Coimbra, afirmando que ela e o marido foram abordados por dois elementos, que teriam tentado sequestrar o casal. Diante da morte do empresário, foi levantada a hipótese de que o crime aconteceu devido à prisão dele na Operação Broca, desencadeada pela PF capixaba, por sonegação fiscal.