Muitas mudanças devem ocorrer na equipe do governador reeleito Teotônio Vilela Filho e uma delas será contra a vontade dele. Parece ser irreversível a saída do delegado federal aposentado Paulo Rubim, à frente da Secretaria de Defesa Social do Estado (SDS).
Rubim, que é natural de Santa Catarina, vem sendo pressionado por familiares para voltar a seu Estado natal, onde além de curtir sua aposentadoria realiza consultoria em segurança para empresas privadas.
O Cadaminuto apurou que o atual secretário adjunto, Washignton Luiz também deve sair por motivos semelhantes, mas o governo já decidiu que o atual grupo gestor, tanto na PM, com Dário Cesar como na PC, com Marcilio Barenco dificilmente será mudado.
Dois nomes surgem como prováveis candidatos ao cargo de titular da SDS: O ex-superintendente da Policia Federal em Alagoas, José Pinto de Luna e o atual diretor adjunto da Policia Civil, José Edson.
O Cadaminuto confirmou, inclusive, que houve um encontro entre os secretários que ajudarão a conduzir a transição, Alvaro Machado e Luiz Otávio Gomes e José Pinto de Luna, mas o motivo da reunião não foi revelado.
José Edson seria um nome alternativo, caso a pressão sobre o nome de Luna, que foi o responsável pela Operação Taturana, que investigou 10 deputados estaduais, inclusive dois da atual base tucana na Assembleia Legislativa, seja muito grande.
Mesmo que José Pinto de Luna seja secretário, pouca coisa vai mudar em termos de nome. Luna é admirador do trabalho feito por Rubim e já disse isto várias vezes publicamente.
A expectativa é que a Policia Civil e a Policia Militar passem por concursos públicos nos primeiros meses do segundo governo de Téo Vilela e que os investimentos na área sejam ainda mais intensificados. O próprio Teotônio Vilela chegou a dizer em entrevista ao Cadaminuto que tirar Alagoas da liderança no índice de violência era uma questão de honra e cabe ao novo mandatário estar à frente deste processo.