Que cada um dos candidatos ao governo de Alagoas, Teotônio Vilela Filho e Ronaldo Lessa têm idéias diferentes sobre a forma de gerir o Estado não há novidades, mas em uma área específica e fundamental, a da Segurança Pública, estas diferenças são ainda mais acentuadas e ao ir as urnas daqui a pouco menos de 20 dias, o alagoano estará escolhendo também qual o modelo de segurança pública ele quer para o Estado.

Téo Vilela surpreendeu quando trouxe o ex-delegado federal Paulo Rubin para a Secretaria de Defesa Social e nomeou a chamada “nova geração da Policia Civil”, formada por Marcilio Barenco, José Edson, Fabiana Leão, Lucy Mônica entre outros para gerir a instituição.

Na Policia Militar, Téo teve muitas dificuldades para finalmente chegar ao nome do atual comandante, Coronel Dário Cesar.

Já Ronaldo Lessa já disse em entrevista exclusiva ao Cadaminuto que não trará em hipótese alguma ninguém de fora para comandar a segurança pública e que discorda dos métodos adotados pela atual cúpula.

O Cadaminuto apurou ainda, que Lessa deve trazer para o comando da PM e da PC alguns dos nomes que o acompanharam na época em que ele foi governador, mas que um dos favoritos para assumir a pasta de secretário seria o também ex-superintendente da PF, Bergson Toledo.

Em um novo governo Téo Vilela, Paulo Rubim só sairia do cargo se quisesse, e parece que este pode ser o caso, já que o atual secretário já havia demonstrado sinais de que gostaria de voltar ao Sul do país. Caso isto acontecesse, alguém da atual cúpula o substituiria, mas o trabalho deveria ser mantido.

Todos dois, tanto Ronaldo como Téo, prometem novos concursos na área e dizem que trabalharão para tirar o Estado da liderança no ranking de homicídios em todo o Brasil (Os últimos dados são de 2007).