Um policial militar acusado de integrar uma milícia que atuava na zona oeste do Rio de Janeiro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para aguardar em liberdade o julgamento no Tribunal do Júri. O caso será analisado pelo ministro Ayres Britto.
Apontado como líder de milícia, ex-PM Batman é condenado a 12 anos de prisão no Rio
O suspeito está preso há mais de dois anos. Para ocupar um condomínio na região de Campo Grande, ele teria armado emboscadas e foi indiciado por tentativas de homicídio qualificado.
O policial estaria ligado a um grupo chamado "Liga da Justiça", que, segundo a decisão judicial que determinou a prisão do PM, estaria "aterrorizando" moradores da região. O juiz declarou que, em liberdade, o policial poderia "intimidar testemunhas" e cometer novos delitos.
A defesa recorreu ao STF alegando que ele é funcionário público, réu primário, tem bons antecedentes e residência fixa. Também afirma que o policial não tem qualquer envolvimento com a milícia.
O julgamento no Tribunal do Júri estava marcado para o dia 2 de julho, mas foi remarcada cinco vezes sem justificativa, segundo a defesa. Agora, o réu pede um habeas corpus para aguardar o julgamento em liberdade.