Tranquilas. Assim os órgãos de segurança resumiram as eleições em Alagoas. Durante coletiva, na tarde deste domingo (03), o secretário de defesa Social Paulo Rubim, o delegado-geral da Polícia Civil Marcílio Barenco, o superintendente da Polícia Federal em Alagoas Amaro Vieira, o delegado federal Polybio Brandão, o comandante da Polícia Militar Coronel Dário César e o assessor de comunicação da Polícia Rodoviária Federal inspetor Jeferson Santos fizeram um balanço da atuação das Polícias hoje e nos dias que antecederam o pleito.

A Polícia Federal apreendeu R$ 23.700 nas cidades de São Luiz, Estrela de Alagoas e Dois Riachos, efetuou 14 prisões e cumpriu 32 mandados de busca e apreensão. Entre os presos pela PF estão a mulher do deputado federal Carlos Alberto Canuto Valéria Canuto, o prefeito de São Luiz do Quitunde Cícero Cavalcante, o ex-prefeito de Matriz do Camaragibe Marcos Paulo do Nascimento, mais conhecido como Marquinhos, a vereadora Marta Gaia e o ex-prefeito de Major Izidoro Antônio Guedes. Material de campanha de Rosinha da Adefal, Fernando Collor, Marcos Barbosa e Dudu Hollanda foi apreendido com cabos eleitorais e em locais de votação.

"As eleições foram tranquilas e temos que enaltecer o empenho das Polícias e a integração que houve entre elas. Quero destacar o trabalho dos servidores da Polícia Federale do delegado Polybio Brandão", afirmou o superintendente da PF em Alagoas.

Números

Em relação ao trabalho realizado pela PM, o comandante geral da instituição disse que foram registradas 67 ocorrências, 37 delas por boca-de-urna. Até às 16h30, 12 pessoas foram presas pela PM por transporte ilegal de eleitores, 10 por compra de voto, cinco por desrespeito à Lei Seca e três por desacato. A Polícia Rodoviária Federal deteve três condutores que dirigiam embriagados. A Polícia Civil realizou 45 procedimentos durante este domingo em todo o estado.

"O trabalho deu certo porque as Polícias e o Exército se uniram e fizeram um exclente trabalho", colocou Dário César.

"Tivemos uma eleição tranquila, sem o histórico de violência que acontece em Alagoas ao longo dos anos", finalizou Rubim.