O candidato ao governo de Alagoas Ronaldo Lessa iria prestar depoimento, amanhã (02), na sede da Polícia Federal,mas seus advogados conseguiram o adiamento por ele estar em Brasília acompanhando a votação no TSE que define sua candidatura. Na sexta-feira ficará definida uma nova data.

Além de Lessa, três outras pessoas, que fizeram parte da comissão de licitação de seu governo, foram intimadas e serão ouvidas pelo delegado Felipe Correia. Os depoimentos fazem parte do inquérito relativo à Operação Navalha.

Lessa deverá ser indiciado pelos crimes de peculato, formação de quadrilha, fraude em licitação e crime ambiental. Sob o ex-governador pesa as acusação de superfaturamento nas obras de macro-drenagem na área do Distrito Industrial.

Dois contratos foram fechados para a obra, um na época em que Manoel Gomes de Barros era governador, e outro já com Lessa à frente do cargo.

A Polícia Federal constatou que o contrato fechado no Governo Lessa, com a construtora Gautama, foi superfaturado em R$ 14 milhões, esse valor corrigido para os dias atuais chega a R$ 65 milhões.