Há exatamente uma semana, o candidato ao senado Diógenes Paes (PCB) foi vítima de um roubo, nas imediações do SENAC – no Poço. Agora - de cabeça mais fria - o professor universitário procurou o portal Cada Minuto para relatar o acontecido, principalmente, sobre a suspeita da motivação central do delito: política.

Ele conta que ao deixar a unidade de ensino, o comunista foi abordado por dois ‘meliantes’ armados em uma bicicleta. “Na hora, eles me pediram a pasta, só a pasta. Nela estavam contidas atas de meus partidos, cheques e recursos impetrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), contra mim e o candidato ao governo do meu partido, Tony Clóves (PCB)”, declara o candidato.

O candidato ao Senado, Diógenes Paes (PCB) voltou atrás e retirou a acusação que fez contra o candidato ao Governo do Estado, Fernando Collor de Mello (PTB). Ele atribuiu a retratação a um mal entendido, de sua parte. “Acredito que tenha explicado mal, a minha posição. O que aconteceu é que em um universo com tantas pessoas, saindo da instituição ao mesmo tempo, porque só a minha pasta teria sido visada”, reconsidera.

Ele procurou a equipe de reportagem do Cada Minuto após ler a declaração do advogado de defesa do candidato acusado, Fábio Ferrário. Em entrevista, o advogado creditou a acusação a uma ‘maluquice’ de Paes e advertiu que expediente judicial não se ganha com calúnias. “Se ele está querendo tempo ou se esquivar das interpelações judiciais, dizendo que perdeu documentos ou recursos caluniando o meu cliente, ele responderá um novo processo”, explicou Ferrário.

Diógenes Paes ressalta que o exercício da polícia também ficou a desejar. Ele conta que parou uma viatura da Polícia Civil (PC) que passava pelo local, no exato momento. “O crime estava em flagrante continuado. Eu cheguei a entrar na viatura, para ir atrás dos criminosos. Mas, quando eles tomaram o destino das proximidades do riacho do Sapo, no sentido do Ministério Público (MP), eles desistiram. Sob o pretexto de estarem conduzindo um preso para fazer exame de corpo delito”, conclui.

“Calúnia não se ganha expediente judicial”, defende advogado

A defesa do candidato Fernando Collor considerou uma ‘maluquice’ a postura do candidato. De acordo com o advogado eleitoral Fábio Ferrário, expediente judicial não se ganha com calúnias. “Se ele está querendo tempo ou se esquivar das interpelações judiciais, dizendo que perdeu documentos ou recursos caluniando o meu cliente, ele responderá um novo processo”, explicou o advogado.