As investigações acerca do assassinato da professora Maria Lúcia Lima da Silva, 50, que aconteceu na Escola 19 de Abril, no povoado Aldeia, município de Junqueiro seguem, após depoimentos de testemunhas, colhidos no último dia 4, entre eles uma merendeira e dois professores, já que o crime foi cometido na presença de funcionários da instituição e ainda, de alunos.
Dois homens encapuzados chegaram em uma motocicleta e um deles, desceu armado e disparou três tiros contra a professora no dia 02 de agosto. Os disparos atingiram o olho, a orelha e a cabeça de Maria Lúcia. O delegado Josias Luiz de Lima, titular da Delegacia Regional de São Miguel dos Campos afirmou ser pouco provável que o crime figure como latrocínio.
Segundo o delegado, alguns detalhes sobre o caso não podem ser revelados, mas além da linha de investigação inicial, que apontava o ex-marido de Maria Lúcia como suspeito, Lima informou que a polícia trabalha com outras possibilidades. Ele pediu a quebra do sigilo telefônico da professora, que teve o celular levado pelos criminosos.
“Estamos aguardando a operadora de telefonia enviar o resultado das ligações feitas e recebidas pela vitima. Também há um fato novo no caso, que se refere a um namorado que a professora tinha e não apenas ao ex-marido dela, que mora em Minas Gerais”, afimou o delegado.
Lima lembrou que inicialmente foi dado um prazo de 30 dias para a conclusão do inquérito. “ No entanto, temos que aguardar algumas fases da investigação para que isso aconteça. É difícil trabalhar com uma data precisa para a conclusão. O que posso garantir é que o inquérito está em andamento”, ressaltou