Sete suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio chegaram, na manhã desta quinta-feira (29), ao Departamento de Investigações (DI), em Belo Horizonte.

O goleiro Bruno de Souza, o amigo dele Luiz Henrique Ferreira Romão (conhecido como Macarrão); a mulher do atleta, Dayanne Souza; o primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales; além de Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques e Elenilson Vitor da Silva deverão ser "identificados criminalmente", segundo o delegado Edson Moreira, que preside as investigações. Moreira não quis dar mais detalhes sobre a presença dos suspeitos no DI.

Bruno, Macarrão, Flávio, Wemerson e Elenilson estão presos no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG). Já Sérgio Rosa Sales está preso no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão, e Dayanne, no Complexo Penitenciário Estêvão Pinto, ambos em Belo Horizonte. Eles estão presos temporariamente e negam participação no crime.

A operação para levar os suspeitos para o DI envolveu nove viaturas e 32 policiais do Comando de Operações Especiais da Polícia Civil de Minas Gerais.

Eliza Samudio está desaparecida desde o início do mês de junho e é considerada morta pela polícia. A jovem teve um relacionamento com o goleiro Bruno, no ano passado, e brigava, na Justiça, pelo reconhecimento da paternidade do filho de cinco meses, que seria do jogador.


Entenda o caso
Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno. Os delegados já consideram Eliza morta.

Oito pessoas estão presas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem, incluindo Bruno e Macarrão. Todos negam o crime.