O Seminário Internacional “A escola aprendendo com as diferenças”-VI Seminário Nacional do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade- reúne desde a segunda, 24 a 27 de maio, em Brasília cerca de 700 representações de diversos segmentos tendo como objetivo o debate sobre os rumos e uma nova dinâmica para o trato da diversidade de uma forma mais abrangente.
Na abertura o Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Especial – SEESP, em conjunto com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura – OEI e apoio do CONSED /UNDIME e patrocínio da Fundação MAPFRE entregaram as escolas vencedoras o Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas: a escola aprendendo com as diferenças.
Em seu discurso Ministro da Educação, Fernando Haddad falou da importância do referido Seminário que contou com a participação de Álvaro Marchesi, Secretário Geral da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura - OEI.
De acordo com Misiara Cristina Oliveira, chefe de gabinete da Secretaria de Educação Especial-SEESP-Brasília: o Seminário Internacional “A escola aprendendo com as diferenças , que acontece na Academia de Tênis, tem como objetivo ao propor o debate aproximar o discurso político dos segmentos sociais do fazer pedagógico, buscando assim uma unidade de trabalho que atenda especificidades de cada um.
Misiara chamou a atenção para a integração demonstrada pelos representantes dos movimentos sociais na aprovação de propostas para o plano nacional da educação inclusiva, na CONAE/2010, dentre eles o movimento negro, explicando assim o convite feito a SECAD/MEC para indicação desses representantes visando a atuação no Seminário Internacional.
O MEC/SECAD indicou os nomes dos representantes do movimento negro do estado de Alagoas (Arísia Barros/Projeto Raízes de Áfricas) e da Bahia (Adenilton Souza Lopes/Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial).
Segundo Leonor Araujo, coordenadora geral de diversidade do MEC, durante quatro dias de debate, Alagoas e o estado da Bahia buscarão criar caminhos de possibilidade para uma construção coletiva que compartilhe as experiências da militância negra com o desenvolvimento de processo de integração pedagógica inclusiva, estabelecendo frentes para a Lei Federal n 10.639/03.
Vasti Gonçalves, técnica pedagógica da Secretaria Municipal da cidade de Vitória do Espírito Santo referiu-se a proposta da Secretaria de Educação Especial: “como um novo olhar que tem todas as possibilidades de dar certo”.