O Monsenhor Luiz Marques, preso desde o último domingo (18), durante seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura crimes de pedofilia, foi transferido para prisão domiciliar, na tarde de hoje. O juiz Jonh Silas acatou o pedido feito pelo advogado do padre, Edson Maia, que alegou que o cliente está muito debilitado. Maia chegou a dizer que a prisão do padre teria sido arbitrária e criticou a postura do senador Magno Malta.

Após a decisão do magistrado, o Monsenhor, flagrado fazendo sexo com um ex-coroinha, deixou o quartel do 3º Batalhão e seguiu para sua residência.

O juiz explicou à reportagem do CadaMinuto que o religioso permanece preso até decisão do Ministério Público. Jonh Silas disse ainda que há restrições para que o religioso saia de casa. "Ele poderá apenas ir para a missa sem precisar pedir autorização e terá que chegar em casa até às 20 horas. Em outras situações, ele tem que pedir autorização", afirmou o magistrado.

A prisão

O Monsenhor Luiz Marques foi preso após ser ouvido na CPI da Pedofilia. A determinação da prisão foi do juiz plantonista Rômulo Vasconcelos. O fato de o padre ter tirado o passaporte recentemente foi visto como um possibilidade de ele fugir do país.