O promotor Andresson Charles Chaves, que atuará no processo sobre o assassinato do analista de sistemas Diego Florêncio, informou que poderá pedir novas diligências à Justiça, como acareação entre os acusados. Chaves disse que está analisando os três volumes do processo para definir o que solicitar.

"É um processo muito extenso, eu fui designado há pouco tempo e estou no segundo dos três volumes. Poderemos ter acareação, bem como outras diligências que julgarmos necessárias", colocou o promotor acrescentando que uma audiência de instrução ocorre no dia 05 de maio, quando cerca de 30 testemunhas de defesa e acusação devem ser ouvidas.

Antônio Garrote Filho, mais conhecido como Toninho Garrote, filho de Angela Garrote, ex-prefeita de Estrela de Alagoas, Paulo Tenório, o Paulinho do Cartório, e Juliano Balbino, foram denunciados pelo Ministério Público como responsáveis pelo assassinato de Diego, no dia 23 de junho de 2007, ocorrido na cidade de Palmeira dos Índios. Os acusados e Rita Wanderley, a Ritinha, que também teria participação no crime, foram presos no dia 11 de janeiro de 2008 e soltos 14 dias depois.

Após a morte do analista de sistemas, familiares de Diego, morto a tiros de pistola, disseram temer pela não punição para os acusados, pois eles eram de famílias influentes na região. "Tanto o Ministério Público quanto a Justiça irão fazer a sua parte independente de quem sejam os acusados", colocou o promotor.