O senador Magno Malta (PR), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre crimes de pedofilia no Brasil, esteve reunido, na tarde de hoje, com as delegadas Lucy Mônica, Bárbara Arraes e Maria Angelita, na sede da Polícia Civil para tratar das denúncias de pedofilia envolvendo o padre Edílson Duarte e os monsenhores Luiz Marques e Raimundo Gomes. O deputado federal Antônio Carlos Chamariz (PTB) também esteve presente ao encontro.
Malta afirmou que a CPI voltará a Alagoas, dentro de 15 dias, para ouvir os religiosos e os jovens que afirmaram ter sido vítimas dos padres. Os depoimentos deverão acontecer na cidade de Arapiraca. Além do presidente da CPI da Pedofilia, outros três senadores virão a Alagoas.
"A CPI tem poder de Polícia, mas efetivamente não pode prender ninguém, Se no dia dos depoimentos, o Ministério Público pedir a prisão dos envolvids pode ser que isso aconteça", afirmou o senador.
Sobre as críticas de que por ser evangélico não poderia participar das investigações sobre o escândalo em Arapiraca, o senador disse que isso não interfere no seu papel à frente da CPI. "Sou evangélico e já prendemos 4 pastores. O que acho que a Igreja deveria fazer em casos como esse é de afastar os padres e não apenas transferi-los de paróquia", colocou Malta.