NOTA OFICIAL
O Governo de Alagoas, por intermédio da Secretaria de Estado da Defesa Social, e o Ministério Público do Estado de Alagoas, por intermédio do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas – GECOC, no tocante ao episódio que envolveu a gerente da rede de cinemas Centerplex, vêm a público esclarecer, após devida apuração dos fatos, que:
1.Houve a produção, por agente da polícia civil vinculado ao GECOC, de um informe de inteligência, não autorizado por qualquer dos membros do GECOC, nem respeitando os padrões de segurança do Grupo e sem o conhecimento do mesmo, noticiando tão somente à Polícia Civil sobre suposto tráfico de entorpecentes nas dependências dos citados cinemas;
2.Tal informe, sem caráter requisitório, ensejou a operação policial que teve o desfecho de conhecimento público;
3.O informe foi produzido fora dos padrões estabelecidos institucionalmente e chegando ao conhecimento dos membros do GECOC apenas posteriormente ao desdobramento do episódio;
4.No âmbito do GECOC e da Secretaria de Estado da Defesa Social as providências já estão sendo tomadas no sentido de apurar responsabilidades e prevenir eventuais equívocos, e também para evitar a abusiva prática de “carteiradas”, ainda lamentavelmente rotineiras;
5.O Governo de Alagoas e o Ministério Público Estadual reafirmam a sólida parceria entre estes poderes e a firme relação institucional entre a Secretaria de Defesa Social e o GECOC, de tantos resultados importantes já alcançados na prevenção e no combate à criminalidade e à violência em nosso Estado;
6.Reafirmam, também, que este episódio serviu para unificar ainda mais as excelentes relações existentes e para o aprimoramento da atividade operacional das instituições ligadas direta ou indiretamente à Segurança Pública em Alagoas, na consecução do objetivo maior da sociedade, assegurando a paz e a tranquilidade social.
Maceió, 12 de março de 2010.
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Documento falsificado
Uma reviravolta no Caso da suposta Operação no Centerplex. Depois do anúncio oficial por partes dos promotores do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas - Gecoc que não teriam autorizado qualquer operação no Cinema a Policia Civil apresentou o documento com o timbre do Gecoc que confirmava o pedido.
Um integrante do governo mostrou o documento ao Procurador-Geral de Justiça, Eduardo Tavares e após algumas reuniões os promotores do Ministério Público disseram que o papel timbrado é realmente do Gecoc só que o documento seria falso.
Outras operações policiais já tiveram início com este tipo de comunicação entre o Gecoc e a Polícia Civil, justamente com o objetivo de conter o vazamento de informações que estava acontecendo quando os documentos seguiam o rito burocrático normal.
Após serem informados que o documento seria falso uma investigação preliminar colocou sob suspeita um policial que trabalha no Gabinete Militar do Ministério Público.
Ele estaria entre os policiais que foram barrados pela direção do Cinema e para se vingar teria falsificado este documento forçando a Policia e o MP ao erro. Não existe confirmação oficial nem por parte do MP nem da PC que exista esta investigação, mas uma fonte ouvida pelo Cadaminuto confirmou toda a história e disse que ainda hoje as instituições irão se manifestar.
O chefe do Gabinte Militar do Ministério Público, Coronel Ivon Berto, explicou a reportagem do CadaMinuto que o policial envolvido não é militar e sim um policial civil que está a disposição do Gecoc. "Esse policiail não pertence ao Gabinbete Militar, mas está a disposição do grupo pela PC. Prezo muito o pessoal que trabalha comigo, para que isso não aconteça. Nosso compromisso é sempre com a verdade", esclarece o coronel.