Apesar de contar com um número maior de policiais militares, viaturas e motos e até um helicóptero o plano de segurança para o carnaval 2010, a violência já fez 16 vítimas fatais.

Dados da Polícia Militar indicam que da noite da sexta-feira, até as 20 horas deste domingo, 18 assassinatos foram registrados em Alagoas. Nenhum deles teve ligação direta com a folia e sim com queima de arquivos e trafico de drogas.

A Secretaria de Defesa Social divulgou no sábado (13), o primeiro relatório, elaborado pela Diretoria de Estatística e Informática (Deinfo), referente às ocorrências verificadas entre as 18 horas da sexta-feira (12) e às 8 horas do sábado de Zé Pereira (13).

Seis homicídios foram registrados, nesse período, sendo dois em Maceió, dois em Batalha (duplo homicídio), 01 em Atalaia e mais 01 em Palmeira dos Índios. Os crimes de lesão corporal foram 05; roubos, 08; furtos, 05; dirigir embriagado, 02, e um homem foi autuado na Lei Maria da Penha.

A PC instaurou cinco inquéritos desde o início do plano especial do Carnaval; lavrou nove Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) e nove flagrantes. Também fez uma apreensão de drogas, em Maceió, e de duas armas. Outros 15 pequenos casos também foram atendidos pelas Deplans que cobrem todo o território alagoano.

Mas, logo após a divulgação do relatório a PM registrava outros crimes.

Entre os quais um registrado no Mutange, periferia de Maceió, onde dois homens apenas identificados por “Rafa” e “Gordinho” executaram os jovens Jonatan Henrique Pereira, 19, e Paulo Henrique Santana Nascimento, 18. Os crimes aconteceram no \'Paredão do Mutange\', local onde outros assassinatos já foram registrados. Segundo a polícia as vítimas as vítimas estavam negociando armas com os dois criminosos acusados de trafico na região.

No Tabuleiro, em Maceió, foi morto a pedradas e a tiros Júlio Nascimento Mota, 19. Os criminosos fugiram sem ser identificados.

Em Paripueira, Litoral Norte de Alagoas, foi morto a golpes de faca Alexandre Mesquita Barbosa, 24, que morava em Maceió, no bairro Ponta Grossa.

De acordo com o delegado Robervaldo Davino, de plantão de sábado para domingo, o movimento na Central de Polícia foi bastante movimentado, com vários casos de violências. Dentre eles: Tentativa de homicídio, Lei Maria da Penha, assaltos a ônibus e alguns casos de agressões.

O que vêm surpreendendo são os registros de assaltos. Somente no sábado pela tarde o Ciods registrou 32 queixas de pessoas que informaram que foram assaltadas em diferentes bairros da Capital. Mas os policiais admitem que nem todas as vítimas procuram a polícia para confeccionar o Boletim de Ocorrência, até por que a maioria dos casos envolvem roubo de documentos e aparelhos celulares, cujo registro de roubo pode ser feito através da internet, na página da Delegacia Interativa: www.delegaciainterativa.al.gov.br