O Secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, confirmou a reportagem do CadaMinuto que não descarta a possibilidade do Estado solicitar a Força Nacional, caso os policiais civis de Alagoas paralisem as atividades durante as festividades de Momo.
Rubim explicou acreditar no bom senso do sindicato para que a greve não aconteça. “Espero que a categoria reavalie o que foi decidido em assembleia. O caminho não é por aí”, enfatizou o secretário, concordando que as reivindicações da categoria são justas, mas que greve não é a melhor solução. “O que é reivindicado pelos servidores, dentre outros pontos, é o aumento salarial. Os salários são as motivações para qualquer trabalhador”, concordou o secretário.
Rubim aproveitou para negar alguns pontos da entrevista do presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha. Segundo o sindicalista, os policiais não são submetidos a treinamentos, nem a cursos de como manusear as armas. O secretário explicou que a informação está equivocada. “Nós oferecemos vários cursos aos policiais. Agora, muitos deles não apareceram nem quiseram fazer”, disse Rubim.
Dentre as reivindicações dos policiais civis estão o piso salarial de 1/3 do salário dos delegados de polícia, a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Subsídio, o fim da Operação Asfixia, delegacias 24 horas, revogação das portarias que determinaram o expediente nas delegacias e a convocação para estagiário.
Com a greve deflagrada, ficou decidido que o policial somente irá efetuar a prisão em flagrante. A greve será iniciada a partir da zero hora de sábado, dia 13, estendendo-se até terça-feira, dia 16. E no dia 22, será realizada uma nova assembleia geral de avaliação do movimento.
Caso isso aconteça Paulo Rubim afirma que a secretaria tentará reverter a situação. “Se a sociedade sentir dificuldade com a segurança pública, não descarto a possibilidade da Força Nacional ser solicitada para o Estado”, finalizou.