O assassinato do soldado da Polícia Militar Natan Semeão Lyra, 41 anos, na tarde de ontem em uma praça nas proximidades do Terminal Rodoviário da cidade de Arapiraca pode ter sido uma queima de arquivo.

O Cadaminuto recebeu informações que Natan tinha se reunido há pouco tempo com a cúpula da Defesa Social em Maceió para denunciar colegas de farda que o estavam ameaçando de morte por ele estar sabendo de algumas atividades criminosas do grupo.

Pessoas próximas ao soldado disseram que seu afastamento e sua transferência para o 7° Batalhão de Santana do Ipanema foi causado justamente pelo fato dele não quere participar destas atividades junto aos seus colegas.

O Cadaminuto apurou ainda que Natan esteve com o diretor geral da Policia Civil, Marcilio Barenco e que falou para alguns familiares e amigos os nomes dos suspostos colegas que o tinham ameaçado.

Outro fato estranho é que os cheques encontrados com o policial eram de terceiros, o que está fazendo a policia trabalhar também com outra hipótese que é a de que Natan trabalhava cobrando dívidas para agiotas.

Os familiares de Natan se disseram inicialmente surpresos com o crime, mas um parente dele disse ao Cadaminuto que a Defesa Social sabe quem foram os responsáveis pela morte do soldado.