A Corregedoria da Polícia Civil de SP e o Ministério Público Estadual (MPE) investigam o envolvimento de quatro delegados que atuariam em um esquema de fraudes no Detran, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Eles teriam contratado sem licitação pelo menos 13 empresas de informática responsáveis pelo sistema de registro de veículos e formação de motoristas. A corregedoria suspeita que os delegados tinham ligações com empresas que colhem dados repassados por autoescolas de despachantes em todo o Estado de São Paulo.

Os sistemas teriam sido implantados entre 2001 e 2002, e seriam considerados falhos pelo Detran, por conter brechas que possibilitam fraudes. Também são investigados funcionários do órgão de processamento de dados do Estado (Prodesp).

Os delegados são investigados pelos crimes de dispensa de licitação e prevarivação. De acordo co o jornal, ainda não se sabe o critério usado pelos suspeitos para escolher os sistemas, nem a empresa que teria criado eles. A arrecadação dessas empresas giraria em torno de R$ 500 mil mensais.