Colegas de trabalho do agente de polícia civil Sergio Figueiredo Souza, 51 anos, ficaram chocados com a notícia do seu assassinato ocorrido na noite desta segunda-feira, 11, na praia do Pontal do Peba no município alagoano de Piaçabuçu.

Sergio era considerado um dos melhores quadros da policia sergipana, formado em Direito, História e Química ele era policial desde 1979 e era um dos melhores profissionais do Nordeste na área de perícia, na qual se dedicou e se especializou em sua carreira.

“Sérgio foi o fundador da perícia no Estado. Era um abnegado”, disse o coordenador geral de Perícias, Adelino Lisboa, ao Jornal das Cidades de Aracaju acrescentando que a vítima foi um perito excepcional e um exemplo de profissional.

“Ele era atuante e qualquer hora do dia estava à disposição para atender a qualquer chamado”. Emocionado, o diretor do Instituto de Criminalística, Leandro José Menezes de Lima, disse que perdeu um grande amigo e um excelente profissional.

O superintendente da Polícia Civil, delegado João Batista, também lamentou a perda de Sérgio Figueiredo. “Era um dos melhores profissionais que tínhamos no Instituto de Criminalística. Hoje os que fazem a SSP estão muito tristes com a morte do Sérgio”, comentou

O Cadaminuto apurou que o clima entre os policiais sergipanos é de revolta, não só com a morte do colega mas com toda a situação que cercou o crime. “Eu soube que naquela área quem manda é um determiando político e que ninguém acha quem comete estes assaltos” disse um policial ouvido pela nossa reportagem.

Em entrevistas a imprensa sergipana o irmão do policial estava emocionado e retratava com tristeza a lembrança de Segio. “Meu irmão era um policial competente, estudioso, um homem simples” disse ele também ao Jornal da Cidades.

Sergio Figueiredo deve ser enterrado hoje e sssim que soube do fato, o secretário de segurança de Sergipe,João Eloy determinou investigação imediata para elucidar o caso e prender os executores do policial. Ainda na madrugada, o delegado Everton dos Santos, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), seguiu para Piaçabuçu a fim de auxiliar as investigações da polícia alagoana, com uma equipe de mais 15 policiais civis.

Durante toda a manhã de ontem, enquanto aguardavam a chegada do corpo de Sérgio, foi grande a movimentação de policiais civis e militares, delegados e amigos na residência da vítima. “Meu irmão era um policial competente, estudioso, um homem simples”, afirmou Silas Figueiredo.