O Ministério Público requisitou abertura de inquérito policial para investigar a acusação de presas que teriam sido obrigadas a apagar tatuagens sob risco de sofrerem punição disciplinar no Centro de Ressocialização de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo).

Segundo a assessoria do órgão, a Promotoria recebeu informações de que cinco detentas fizeram tatuagens de henna --não definitiva-- no último dia 11 e teriam sido obrigadas pela diretora do centro de ressocialização a retirarem dos desenhos.

Para retirar as tatuagens, as presas usaram cloro, água sanitária, removedor de esmalte, entre outros produtos, que causaram marcas em seus corpos.

Ainda de acordo com o Ministério Público, o promotor responsável requisitou exame de corpo de delito e instauração de inquérito policial, que deve ser concluído em 30 dias. Após o término das investigações, o promotor deve decidir se oferecerá denúncia.

Procurada pela reportagem, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) informou que instalou sindicância, através da Corregedoria do órgão, para apurar o ocorrido.