Os promotores do Núcleo de controle externo da atividade policial do Ministério Público Estadual solicitaram hoje ao diretor-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, que se apure em que circunstâncias o delegado Robervaldo Davino arbitrou fiança para que Nivaldo Ferreira de Albuquerque Neto, filho de Antônio Albuquerque, fosse solto.

Segundo o procurador-geral Eduardo Tavares, o crime de porte de arma é afiançável, mas apenas quem pode arbitrar a fiança é uma autoridade judiciária. "Aí está o erro, o delegado não podia determinar isso, apenas um juiz. É essa questão que será apurada", afirmou Tavares à reportagem do CadaMinuto.

O caso

Nivaldo de Albuquerque Neto foi preso, no começo da tarde da última sexta-feira, no bairro do Farol por militares da Rádio Patrulha. Os militares encontraram uma pistola no Gol, conduzido por ele. O jovem foi levado para o 4º Distrito Policial onde foi ouvido pelo delegado Robervaldo Davino.
Após o depoimento, Nivaldo foi atuado por porte ilegal de arma de fogo e liberado após pagar fiança de dois salários míninos.