Policias da Divisão Especial de Investigação e Capturas prenderam na madrugada de hoje no município de Pão de Açúcar, Sertão de Alagoas, Rafael Rocha de Brito, 22, o Rafinha, acusado de ter executado no último domingo o policial civil Geraldo Moura de Sá, 38, morto em um bar na Grota do Rafael, no bairro do Jacintinho, em Maceió. O corpo do policial foi sepultado ontem à tarde no Cemitério Parque das Flores, no Tabuleiro do Martins.
A morte de Geraldo, que era lotado na Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), aconteceu em menos de um mês após a execução do também policial civil Anderson Lima, assassinado durante uma tentativa frustrada de assalto a agência da Caixa Econômica Federal da Rua João Pessoa, no Centro de Maceió.
Segundo a polícia, Geraldo estava participando de um torneio de sinuca junto com amigos e um parente no bar onde foi reconhecido por um integrante da quadrilha do traficante Rafael Rocha de Brito, 22, o Rafinha, que avisado, foi até o local acompanhado de outros elementos da gang e aproveitando o momento de distração do policial, o alvejou a tiros. Caído e bastante ferido, o policial foi arrastado pelo criminoso até a rua em frente ao bar, onde foi esfaqueado por várias vezes na presença das pessoas, que temerosas, nada fizeram. A polícia suspeita que o criminoso tenha executado o policial como vingança por Geraldo ter participado de sua prisão no ano de 2006.
Rafinha foi solto no último dia 21 de outubro de um dos presídios em Maceió após sua defesa conseguir convencer a Justiça que ele não oferecia risco a sociedade. Segundo a polícia, ele teria sido preso, várias vezes, por cometer diversos crimes, entre eles, o suposto envolvimento em assassinatos de outros policiais. Informações dão conta que o suspeito já foi indiciado em sete inquéritos, entre eles, por crimes de porte ilegal de arma, roubo e homicídio.
Ontem a noite um dos integrantes da quadrilha de Rafinha foi assassinado a tiros. José Daniel da Silva, 36, morto no bairro do Jacintinho, em Maceió, também teria participado da execução do policial Geraldo Moura.