Após 25 dias da execução do policial civil Anderson de Lima, morto durante uma tentativa frustrada de assalto a agência da Caixa Econômica Federal, no Centro de Maceió um outro policial civil é assassinado em Maceió.

Geraldo Moura de Sá, 38, lotado na Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), foi morto a golpes de faca e com vários tiros quando estava em um bar, localizado na Rua Bela Vista, na Grota do Rafael, no bairro do Jacintinho, periferia de Maceió.

Informações dão contas que o policial estava jogando sinuca acompanhado de um sobrinho cujo nome não foi revelado para a imprensa.

“As primeiras informações que nós temos era que ele (policial), estava participando de um campeonato de sinuca com um sobrinho, quando chegaram dois indivíduos e mataram ele com vários tiros e após arrastaram o corpo para o meio da rua e deram várias facadas, chegando a empenar a faca”, disse a agente da PC, Mariluci, que participou das diligencias a procura do criminoso.

A polícia investiga a informação que o criminoso é um homem conhecido por Rafinha que teria saído do Sistema Prisional há poucos dias. O suposto criminoso também é suspeito de ter assassinado outros três policiais.

O corpo do policial foi levado para o IML de Maceió, onde policiais amigos da vítima e parentes o aguardavam. No Instituto foi grande a revolta da família e dos amigos que enalteceram a pessoa do policial, considerado um homem operacional experiente e acima de tudo ético e respeitado.

“Não sabemos ao certo o que aconteceu. O que temos certeza é que mais um policial é executado e de forma traiçoeira em Alagoas. Quem o matou certamente sabia que ele era um policial e da forma que fizeram foi como que quisesse mandar um recado para a instituição. Em nome de sua memória e em respeito a família de Geraldo a Polícia Civil só vai descansar quando encontrar o assassinado e assim, desvendar-mos o crime”, desabafou um policial que trabalhava com a vítima

Um outro policial, que pediu para não ter o nome revelado disse que toda ação vinda da violência é motivo de uma reação da polícia e que a morte de Geraldo Moura não ficará impune.