Depois de dois anos que foi deflagrada a Operação Taturana passa a impressão para a maioria da população alagoana que tudo agora está do mesmo jeito e que a tendência inclusive é que estes deputados consigam renovar seus mandatos.

Mas a situação não é tão simples como se parece, a implosão do chapão do PMN mostra que boa parte, destes deputados, talvez não voltem para seus mandatos, mas o importante é que a relação dos alagoanos com estas pessoas mudou muito desde a deflagração da Operação.

Além das contas bancárias dos maiores envolvidos a PF já recuperou 15 casas, 14 apartamentos, todos na orla de Maceió, 35 fazendas, carros de som, Pajeros,lanchas e uma quantia em dinheiro que não recupera nem uma pequena parte do que foi desviado.

Boa parte destes parlamentares estão em plena campanha e alguns eles já foram presos ou detidos após a Operação por motivos diversos, Envolvimento em homicídios, no caso de João Beltrão, Antonio Albuquerque e Cicero Ferro, pensão alimentícia, no caso de Arthur Lira,posse ilegal de armas e agressão a um funcionário da Ceal que tinha descoberto um gato em sua casa, no caso de Marcelo Victor.

Mesmo que a sensação de impunidade tome conta do imaginário popular é certo que a Operação taturana mudou de uma vez por todas o curso da história recente de Alagoas e fez com quê fosse desmistificada a presença de certas “personalidades” que hoje estão indiciadas no processo.