Depois da entrevista do delegado Jobson Cabral ao radialista França Moura e das criticas por parte de vários políticos, inclusive o senador Renan Calheiros (PMDB), a cúpula da secretaria de Estado de Defesa Social a reportagem do Cadaminuto ouviu o secretário Paulo Rubim e o Delegado-chefe da Polícia Civil, Marcilio Barenco, que comentaram os pedidos para que saíssem do comando da polícia em Alagoas.

Os dois partiram do mesmo pressuposto, em dizer que o cargo é do Governo e que por isso apenas o governador Teotônio Vilela Filho poderia decretar suas saídas ou não dos cargos. Ao mesmo tempo, Rubim e Barenco disseram não se incomodarem com as criticas.

“Quem tem que dizer quem vai sair ou ficar é o governador. Estou cumprindo meu papel como se fosse um contrato com o governo e com a sociedade alagoana. Meu trabalho é profissional, não saiu desse foco e não vou levar a caminho essas criticas. Se tão achando que meu trabalho está bom, fico lisonjeado, mas se está ruim a gente escuta também. Ouço as criticas, mas não tenho a menor preocupação com isso. Se por ventura o governador achar que devo sair, estou disponível para isso”, falou o secretário.

De acordo com Rubim, o foco principal de toda cúpula é colocar a segurança pública de forma independente e que preze pela defesa da sociedade. “Ao lado do Barenco e do coronel Dalmo Senna a segurança é direcionada na constituição e no que interessa a sociedade. Outras coisas que estejam em volta da gente, desconsidero. Quem precisa da segurança é toda sociedade”, completou.

Já o delegado Marcilio Barenco afirmou encarar com naturalidade as criticas vindas de políticos que representam a sociedade. Ele colocou que caso as reclamações sejam construtivas sempre serão aceitas para tentar corrigir os erros, mas quando partem para o lado pessoal não tem que ser preocupar.

“Enquanto as pessoas criticam estamos trabalhando. Faz parte isso, mas não me afeta. Quando é algo que venha a construir, temos que nos preocupar em melhorar, mas quando é uma critica pessoal, evasiva, a gente passa e continua. O cargo é do governador e não de quem pede a cabeça. Ele que vai dizer o momento que vamos sair”, concluiu.