Vinte pessoas foram presas e cerca de 400 aves apreendidas na \'Operação Arapuca\', desencadeada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira, no Distrito Federal e em Goiás. Dos 21 mandados de prisão expedidos pela Justiça, apenas um não foi cumprido. O objetivo da operação é desbatar uma extensa e pulverizada rede de comerciantes clandestinos de animais silvestres com forte atuação no Distrito Federal e nas feiras localizadas no entorno.

Agentes federais também cumpriram 23 mandados de busca e apreensão em Tabatinga, Ceilândia e Guará, no Distrito Federal, e Luziânia, em Goiás. Dentre as aves apreendidas estão curiós, araras e pintassilgos. Algumas delas já foram encontradas mortas.

- Eles não vendem os animais de forma ostensiva. Geralmente, escondem em veículos, em caixas, para escaparem da fiscalização - explica o delegado da Polícia Federal, Fabiano Martins.

Os animais comercializados ilegalmente têm origem nos estados da Bahia, Maranhão, Tocantins e Goiás. O Distrito Federal, além de centro de comércio, serve como corredor de passagem do tráfico de animais para São Paulo e Rio de Janeiro, de acordo com a PF.

A operação contou com cerca de 100 agentes da PF e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).Os presos vão responder por tráfico de animais, formação de quadrilha e receptação.