Durante uma coletiva na sede da Polícia Federal em Alagoas, o superintendente da PF, Amaro Vieira, o secretário de Defesa Social Paulo Rubim e os delegados da PF Delano Cerqueira, e da Polícia Civil José Edson e Lucy Mônica falaram sobre a prisão de integrantes de uma quadrilha, que praticaria um grande assalto no estado e responsável pelo assassinato de um ex-presidiário, identificado apenas como Denisson. Cerqueira desmentiu que Dênis, morto na noite de ontem, fosse informante da Polícia Federal, como havia sido divulgado pela Polícia Civil.

"Ele (Dênis) era um ex-traficante e usuário de drogas. Nunca foi informante da Polícia Federal. Não sabíamos da existência dele até quando fomos informados sobre o assassinato", disse Cerqueira à imprensa. O delegado acrescentou que a quadrilha agia em Alagoas há cerca de dois anos.

O superintentende da PF frustou as expectativas da imprensa, uma vez que disse não poder fornecer detalhes sobre a operação que resultou na prisão dos acusados. Um ex-presidiário, um ex-policial militar, um motorista do Samu e um ex-presdiário estão entre os presos. Outros quatro mandados de prisão já teriam sido cumpridos, mas a informação não foi confirmada oficialmente pela Polícia Federal.O material apreendido durante a operação não foi divulgado.

O inquérito sobre o caso será conduzido pela Polícia Federal.

Parceria

Paulo Rubim falou sobre a importância da parceira entre as Polícias Civil e Federal. "O trabalho de inteligência da PF é muito estruturado e sempre que precisamos desse suporte, contamos com esse apoio", afirmou o secretário.