O governador Paulo Dantas, obviamente, não gostou de saber que a ex-esposa, Marina Cintra, ex-prefeita de Batalha e de tradicional família política no Agreste e Sertão de Alagoas, se aproximou do prefeito de Maceió, JHC.
Marina divulgou que é JHC e sentiu o peso dessa escolha.
O fato de ter pessoas ligadas a ela exoneradas do Governo do Estado até pode ser relevado, afinal, faz parte da política.
Mas, o que não faz parte?
A ex-primeira-dama de Alagoas confidenciou a algumas pessoas - e uma delas informou ao blog - que as filhas a bloquearam nas redes sociais, entre outras coisas.
Coube a Marina, um desabafo em seu Instagram, neste domingo (23):
“Nem toda dor precisa ser exposta pra ser real. Algumas cicatrizes a gente carrega na alma. Violência psicológica é sutil, mas dilacera. Confunde, isola, enfraquece..., mas também revela a força de quem escolhe continuar. De quem levanta em silêncio e segue com dignidade. Eu sigo. Em pé. Em paz com as minhas decisões, porque recomeçar é também um ato de coragem. E nenhuma mulher deveria enfrentar isso sozinha!”.
Aqui, vale ressaltar que, como já disse o líder do governo, vereador Kelmann Vieira, não foi JHC quem procurou Marina Cintra, nem foi o prefeito o provocador dos conflitos familiares.
A escolha política foi dela.
Da Marina Cintra política.
Mas é Marina mãe, avó, ex-esposa, é a Marina mulher que está pagando o preço de ir de encontro a um governo que se diz democrático, alinhado à esquerda e que, pasmem, afirma valorizar as mulheres.
Desde que essas estejam do seu lado, é claro.









