As assessorias do deputado Arthur Lira e do senador Renan Calheiros têm trabalhado com afinco nos últimos dias, repetindo o mesmo mote, mas mudando o nome do herói que salvou pobres e descamisados.
Os dois fizeram a mesma coisa: relataram os projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, mas insistem em dizer que seus genes foram colocados no embrião que vai se tornar uma cria.
É muita balela.
Ao exame mais superficial, eis o busílis, ficará geneticamente provado que Lula é o pai da criança.
Tudo bem que os que dependem deles - de Lira ou Calheiros - para viver se odeiem de morte, estendendo o sentimento primitivo aos dois personagens icônicos e, neste momento, caricatos.
A maior vítima, no entanto, não serão estes, até porque eles estão levando o salário do mês no bolso.
É aí que aparece o eleitor que toma partido, “acusando” um deles de paternidade e o outro de falsidade - enquanto eles brigam publicamente, alimentando um rixa para ingleses e otários verem e reproduzirem.
Será este que vai apanhar sem saber de onde vem a pancada - com efeito retardado.
Mais dia menos dia, a dor vem.









