O sábado (23) entrou para a história do esporte brasileiro, mas especialmente para Alagoas. Duda Arakaki, capitã da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica e natural de Maceió, conduziu a equipe à primeira medalha de prata do país em um Campeonato Mundial, emocionando a Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro, com uma apresentação ao som do clássico “Evidências”.

A atleta de 20 anos se destacou não apenas pelo desempenho técnico, mas também pela liderança. Ao comandar o conjunto formado por Nicole Pircio, Sofia Madeira, Mariana Gonçalves e Maria Paula Caminha, Duda inspirou confiança e sintonia, mostrando o talento alagoano no cenário internacional.
Na soma das séries, a mista, com arcos e bolas, e a de cinco fitas, o Brasil somou 55.250 pontos, ficando apenas 0,300 atrás do Japão, campeão mundial. A medalha tem um sabor especial para Duda, que se tornou símbolo da representatividade nordestina na ginástica rítmica.
Na rotação com cinco fitas, a performance inspirada em músicas brasileiras rendeu 27.400 pontos, a maior nota do Brasil no ano neste aparelho.
Mais do que uma medalha, o resultado marca a consolidação de Duda como referência no esporte. Para Alagoas, sua trajetória inspira jovens atletas que sonham em seguir seus passos.
Aos 20 anos, ela se tornou a primeira capitã brasileira a conquistar uma medalha em um Mundial de Ginástica Rítmica, reforçando seu lugar na história e mostrando que talento, liderança e dedicação podem colocar o Nordeste no pódio do esporte mundial.
Foto de Capa: Reprodução/Redes Sociais