Entre os 14 senadores do PL, a alagoana Eudócia Caldas e Romário, do Rio de Janeiro, se destacam por não terem assinado os pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes, ministro do STF.
O ex-jogador está distante de Jair Bolsonaro desde a eleição de 2022, quando o então presidente sinalizou apoio à candidatura de Daniel Silveira (PTB) ao Senado.
Já Eudócia Caldas era filiada ao PSB e migrou para o PL em 2022 por conta da relação política de JHC, seu filho, prefeito de Maceió e presidente do PL em Alagoas, com o clã Bolsonaro.
Ela era suplente de Rodrigo Cunha - que deixou o Senado para ser vice de JHC na eleição de 2024.
A senadora se aproximou de Lula, entre outras questões, para conseguir a indicação de sua cunhada, Marluce Caldas, como ministra do STJ, o que foi concretizado na semana passada.
Mãe e filho, segundo especulações, avaliam deixar o PL e voltar ao PSB, partido da base aliada do governo petista, por conta dos entendimentos políticos que incluem as eleições de 2026.