Na manhã desta terça-feira (29), cerca de 100 diretores escolares, coordenadores pedagógicos, psicólogos e assistentes sociais das escolas da rede pública de ensino de Maceió se reuniram no auditório da Uninassau, no bairro Farol, para a formação “Atualização sobre o Cenário Epidemiológico da Doença Meningocócica em Maceió e Orientações para o Ambiente Escolar”.
A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Programa de Saúde na Escola (PSE), com o objetivo de discutir os tipos de meningite, sintomas, formas de transmissão, tratamento e, principalmente, estratégias de prevenção.

Cordenadora-geral de Programas e Projetos na Escola, Tayse Roque. Foto: Carol Cordeiro/ Ascom Semed
“Sabemos, com base nas informações da SMS, que os índices de casos de meningite têm aumentado, e é fundamental que nossas escolas estejam preparadas para identificar e lidar com essas situações. Por isso, quisemos trazer esse momento de troca e aprendizagem. Além de ações formativas como a de hoje, o PSE também promove diversas iniciativas nas escolas, como atendimentos médicos e odontológicos, além de campanhas de vacinação”, explica Tayse Roque, coordenadora-geral de Programas e Projetos na Escola da Semed.
Audrey Mota, enfermeira da Coordenação Técnica de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis (CTVDATNT) da SMS, destaca a importância do tratamento precoce da infecção.
“No momento da suspeita, já agimos com prontidão, principalmente se a criança apresentar sintomas característicos de um quadro grave. As evidências científicas estão aí para provar que é muito mais arriscado esperar para iniciar o tratamento. Então, é importante já entrar com a medicação. A meningite deve ser a primeira hipótese a ser descartada. Em seguida, podemos investigar outras possíveis infecções”, afirma Audrey.
“A informação ainda é a melhor arma para a prevenção”
Joceli Nogueira, diretora da Escola Municipal Cícero Dué da Silva, participou do encontro acompanhada da coordenadora pedagógica e da agente social da escola. Ela ressalta a relevância da formação diante do atual cenário de doenças virais.
“Às vezes, a falta de informação termina fazendo com que os sintomas virais se proliferem e passem de um aluno para outro. Então, a informação ainda é a melhor arma para a prevenção. É com essa preocupação que estamos aqui, neste momento, conhecendo um pouco mais principalmente a meningite, mas também toda e qualquer doença viral que possa acometer os alunos da escola”, completa a diretora.

Carmem Lúcia é diretora do CMEI José Madltton Vitor da Silva. Foto: Carol Cordeiro/ Ascom Semed
Carmem Lúcia, diretora do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) José Madltton Vitor da Silva, destaca que "mesmo com todas as demandas do CMEI neste momento, fizemos questão de estar aqui, porque é fundamental entender como lidar com essa situação. É um tema relativamente novo para nós, mas de extrema importância para o dia a dia nas escolas, exigindo atenção e preparo”, frisa.





Formação aborda prevenção à meningite. Fotos: Carol Cordeiro/ Ascom Semed