Em portaria publicada no Boletim Geral Ostensivo (BGO), o comandante-geral da Polícia Militar (PM-AL), Coronel Paulo Amorim, designou um capitão e dois tenentes para comporem o Conselho de Justificação que irá avaliar as condições de permanência ou não, nos quadros da PM, do tenente acusado de assédio moral e sexual contra uma colega de farda. 

O Conselho é uma espécie de comissão cujo dever é apurar a conduta de militares que possam ter cometido transgressões disciplinares consideradas graves.

"Incorreu o acusado, possivelmente, na prática de atos que afetam a honra pessoal, o pundonor policial militar ou decoro da classe", destaca trecho da portaria. 

No documento, o comandante-geral determina ao Comando do 5º BPM, unidade onde o tenente está lotado, que o acusado se apresente à presidência do Conselho, orientando que ele esteja acompanhado do seu defensor.

Em reunião nesta quarta-feira (16), com integrantes do Ministério Público, o comandante da PM explicou que a primeira providência em relação ao caso já foi adotada: a punição administrativa, que é a prisão feita imediatamente. 

Também foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM), para apurar a conduta criminal.