Diante das intensas chuvas que atingem Alagoas e da recomendação expressa da Defesa Civil pela suspensão das aulas, o Instituto Federal de Alagoas permanece em completo silêncio institucional, denunciam alunos, professores e técnicos. Até o momento, não houve comunicado oficial da reitoria com orientações.

As decisões de suspensão têm ocorrido de forma fragmentada e pressionada por estudantes, servidores e entidades representativas como o sindicato, o grêmio estudantil e o DCE. Essas organizações vêm denunciando a situação desde os primeiros alertas, com ampla mobilização nas redes sociais e manifestações de trabalhadores e representantes de diversos cursos — a exemplo de mecânica, edificações, química, eletrotécnica, estradas, turismo e hotelaria.

Até o momento, apenas seis das dezesseis unidades do Ifal (Murici, Maceió, Benedito Bentes, Marechal Deodoro, Rio Largo e Satuba) suspenderam oficialmente as aulas, cada uma por meio de comunicados próprios. O restante segue sem qualquer definição pública.

O contraste com outras instituições é evidente. 

Ufal, Uneal e Uncisal agiram com celeridade, emitindo notas e adotando medidas claras para proteger suas comunidades. No Ifal, estudantes e trabalhadores denunciam a prevalência da omissão e do improviso, colocando em risco a segurança de todos.

Com a palavra, o Ifal.