É claro que a frase não foi exatamente esta, mas Calheiros pai deixou claro para os prefeitos, na AMA, que não espera nenhuma defecção: quer todos com ele e com Filho.
O senador, que provavelmente vai disputar sua última eleição, sabe que está jogando a sua sobrevivência política nas mãos dos prefeitos interioranos, com quem conta para lhe dar os votos que precisa.
Ele considera que tem ajudado muito a Alagoas avançar para melhores níveis econômicos e sociais.
Filho, por óbvio, tem mais autonomia e tamanho na política local e nacional e está jogando seu prestígio, na eleição do próximo ano, para tentar garantir a Calheiros pai mais oito anos com gabinete no Senado Federal.
Se eles são favoritos?
A princípio, sim, desde que os eleitores decidam acompanhar as orientações dos chefes de reduto.
O que, cá para nós, é absolutamente factível.
