A família do pequeno João Guilherme, de 4 anos, está pedindo ajuda para custear o tratamento dele, que tem retocolite ulcerativa (RCU), doença crônica que não tem cura e provoca inflamação no intestino grosso, e foi diagnosticado com autismo nível 2 de suporte.
Os pais de João, Flávia e Wellington Lima, decidiram pedir ajuda nas redes sociais, a amigos e conhecidos, pois, apesar de pagarem plano de saúde, este nega cobertura a consultas, tratamento e exames solicitados por médicos. Além disso, a família precisa se deslocar para São Paulo, para que o menino realize parte do tratamento, tendo que arcar com ainda mais despesas.
“Tudo que gostaríamos era de poder contar com o socorro e acolhimento, pois nosso plano de saúde está nos deixando na mão, negando consultas para o tratamento da doença. A retocolite ulcerativa não tem cura, mas o tratamento pode melhor a qualidade de vida do meu filho. Além disso, ele foi diagnosticado com autismo e o plano segue negando exames solicitados por médicos. A gente precisa sair do nosso estado para que meu filho faça parte do tratamento. Não temos o apoio do nosso plano, que pagamos certinho mensalmente, nem do governo e das autoridades de saúde do estado”, relata Flávia.

A retocolite ulcerativa, ou colite ulcerativa, é uma doença inflamatória que acomete o intestino grosso. Não se conhece a causa, mas seu aparecimento envolve fatores genéticos e autoimunes.
Os sintomas da retocolite ulcerativa são diarreia com cólicas e sangramento, muco e sangue nas fezes e, eventualmente, com pus se houver infecção. As crises de diarreia são persistentes, ocorrem durante o dia e também à noite e de madrugada. Depois das refeições, o reflexo para evacuar é intenso. O paciente também pode apresentar febre, anemia e emagrecimento.
Sem a cobertura do plano de saúde e sem o apoio do poder público para que João Guilherme tenha o tratamento que precisa, para ter uma melhor qualidade de vida, poder frequentar a escola e ter momentos de lazer, Flávia diz que teve que apelar para as redes sociais e para a mídia.
João faz tratamento em Maceió e em São Paulo, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e particular, visto que o plano de saúde não dá assistência. Os pais arcam com atendimento médico especializado para a doença do menino há três anos e meio.
“Aqui em Maceió era para ele ser assistindo mensalmente, mas pelo SUS só marcam atendimento de 4 a 6 meses, depois a médica solicitou vê-lo todo mês. A doença exige que ele tenha acompanhamento mensal. Em São Paulo, já é a 3 vez que iremos. Lá a médica que nos atende pelo particular, graças a Deus, conseguiu vaga pra ele ser acompanhado no USP Hospital da Criança (SUS), fazendo um check-up a cada 4/6 meses”, afirma Flávia.

A última vez que a família viajou para João receber o atendimento em São Paulo foi em setembro de 2024. Agora, eles precisam retomar mais uma etapa do tratamento e pedem ajuda para conseguir recursos.
“Estamos nessa luta com o plano de saúde há cerca de três anos. Eles não dão nenhum tipo de assistência, apesar de pagarmos. Pagamos as consultas e eles não ressarcem, mesmo a gente apresentando nota fiscal e toda documentação. É um plano que poderia nos dá apoio ao menos para o tratamento em outro estado. Procuramos a Justiça, mas ela não é a favor dos fracos e oprimidos. Estamos totalmente de mãos atadas e contando com a boa vontade das pessoas”, diz a mãe de João Guilherme.
Flávia é técnica de enfermagem, mas está afastada por problemas de saúde como fibromialgia, ansiedade e depressão. Wellington trabalha como recepcionista. A família mora no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió. João estuda em uma unidade do Gigantinho, onde faz o Jardim I. Os pais relatam que ele começou tarde na escola, por conta da doença e realização do tratamento.
A retocolite ulcerativa não tem cura, mas tem tratamento, que se for feito de forma adequada, com medicação e acompanhamento, pode melhorar a qualidade de vida do paciente.
“Toda vez que vamos para São Paulo, ficamos na casa de um amigo, que é muito distante do hospital. Chegamos a gastar cerca de R$ 600, só com o deslocamento até lá. Algumas vezes, quando este amigo pode nos levar, colocamos combustível no carro dele. João tem uma alimentação especial, com restrição de alguns alimentos. Chegamos a gastar cerca de R$ 4 mil. Até agora, só conseguimos arrecadar R$ 1 mil. Precisamos de mais R$ 3 mil para garantir uma estadia que ainda não sabemos de quanto tempo. Nossa meta, para irmos tranquilos, é de conseguirmos os R$ 4 mil”, explica Flávia.
A família de João está pedindo doações em dinheiro via Pix, para que eles possam viajar para São Paulo, o quanto antes, para a realização de mais uma etapa do tratamento. Além do tratamento para retocolite ulcerativa, há exames neurológicos e outros solicitados pelo geneticista, considerados urgentes, após João ter recebido o diagnóstico de autismo.
“As doações podem ser de qualquer valor. Temos vídeos divulgados nas redes sociais, onde explicamos a situação com o plano e compartilhamos atualizações sobre a saúde do nosso João. As pessoas também podem ajudar compartilhando os vídeos, para que, talvez, com a repercussão a gente consiga sensibilizar o plano de saúde e, quem sabe, as autoridades alagoanas. Tudo que queremos é poder melhorar a qualidade de vida do João. Meu filho é muito forte, alegre e amável. Já passou e passa por tantas barreiras que só nós que o acompanhamos sabemos e vemos seu sofrer. Quem também sofre com essa doença sabe como ela é difícil e sofrida. Gostaríamos mesmo de poder contar com a ajuda e acolhimento das pessoas”, conclui Flávia
Para ajudar o pequeno João, basta doar qualquer valor no PIX, chave: (82)99938-4883 – em nome de Flávia Rodrigues de Lima.