Em coletiva de imprensa no final da manhã desta quarta-feira (19) na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Jacarecica, o delegado-geral adjunto, Eduardo Mero afirmou que existem câmeras na região onde ocorreu o assassinato do empresário Adriano Farias, que podem esclarecer o crime. 

Adriano foi morto a tiros ontem (18), no município de Junqueiro, interior de Alagoas, dentro do próprio carro perto da casa onde morava. 

Segundo o delegado, as imagens, que estão sendo coletadas pelas equipes da PC, podem contribuir para a investigação que está em andamento. Além disso, ele afirmou que foi utilizada uma pistola 9mm para efetuar os disparos que culminou na morte do empresário. 

“Tem câmeras em toda a região e todas essas câmeras estão sendo coletadas pelas equipes da Polícia Civil e certamente irão contribuir com a investigação. A gente tem algumas imagens importantes sobre o fato, mas isso não pode ser divulgado nesse momento”, informa. 

O agente de segurança também esclarece que as equipes da polícia já se deslocaram até o local do crime e fizeram levantamento preliminar que irá determinar a linha de investigação a ser seguida. 

O governador Paulo Dantas (MDB) também determinou uma apuração rigorosa e afirmou que uma comissão de advogados irá investigar o caso. Segundo Mero, essa comissão é composta pela DRACO e delegados de São Miguel, Junqueiro e o também da diretoria de inteligência da PC. 

Suposto crime político 

Em relação a se o crime tem natureza política, o delegado-geral adjunto ressaltou que não pode antecipar nenhum detalhe sobre as linhas de investigação ou hipóteses apresentadas, mas também que até o momento, nada foi descartado. 

“Seria leviano da Polícia Civil antecipar qualquer tipo de informação nesse sentido, mas podem ter a certeza que em breve o caso estará elucidado. Nós deslocamos dezenas de policiais para a região e a gente tem a absoluta convicção que em breve daremos uma resposta para a sociedade”, defende. 

Sobre a autoria, o delegado ainda pontua que todas as hipóteses levantadas estão sendo consideradas pela polícia. “Nós não podemos descartar absolutamente nada nesse início, mas também não podemos antecipar nada para não sermos injustos com aqueles que não têm ligação com o crime”.

*Estagiária sob supervisão da editoria