Descrito pelo jornalista Alex Solnik como 'Rei Arthur do século XXI, defensor inigualável de todas as emendas, líder de super-humanos do centrão', Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, volta a pressionar o governo Lula com um pacote de exigências.

Quer a queda do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; quer o apoio para indicar o presidente da Câmara em 2025; quer apoio para 'aspirações eleitorais futuras', como disputar o Senado por Alagoas em 2026; quer mais cargos e emendas.

Se essas questões não forem tocadas para serem resolvidas, ameaça travar a pauta do governo na Câmara.

Um antigo provérbio diz que “Quem tudo quer, nada tem”.  

Outro provérbio alerta para “Quanto mais alto o cargo, maior é o tombo”.  

Sobre a ambição de Arthur por uma das duas vagas ao Senado em 2026, que deverá ter o senador Renan Calheiros (MDB-AL) na corrida para renovar o mandato, um sábio político e cidadão experimentado me explicou:

''Política permite tudo'', disse referindo-se a um possível acordo entre Arthur e Renan com a intermediação do presidente Lula.

Porém, para essa fonte, ''Até 2026 eles  (Renan e Arthur) vão ficar cada uma numa trincheira. E a correlação de forças vai determinar as alianças''.  

O sábio cidadão ainda deduz que ''Arthur e Renan não querem mais um cacique (JHC)'', o que significa que a indicação do vice do prefeito poderá ser o freio que limitará a ambição dele de deixar o cargo para disputar o governo ou o senado em 2026.

Aguardemos.