Hoje é o dia da minha primogênita, última e única filha.

Aquela que veio feito  raio de sol para apontar caminhos e fazer brotar as florezinhas do amor e do cuidado no coração da ativista.

Essa que tem a delicadeza d’alma misturada aos ruídos do mundo, que pede pressa.

A  menina  cria de mãe negra, pobre e solo é  a primeira da nova geração a se formar na Universidade e uma profissional de ponta, impecável.

Uma  mulher de caráter forte e honesta, em suas convicções.

Hoje é o dia da minha primogênita, última e única filha.

A descendência espiritual, que vai bem mais além, do tipo sanguíneo. Um  parentesco escrito nas estrelas, bordado em compromissos atemporais.

E o 12 de janeiro é dia de celebrar  o melhor esboço de perfeição que gestei na minha  vida todinha: Arianne Barros, a design das estrelas.

Parabéns, minha filha!