A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou nota, nesta segunda-feira (4), manifestando preocupação com as informações inverídicas que estão sendo divulgadas sobre a situação do afundamento do solo em Maceió.

Na nota, o órgão afirmou que a Polícia Federal em Alagoas já instaurou inquérito e está apurando e individualizando as condutas e identificando os responsáveis e envolvidos. A investigação corre em sigilo.

Ainda segundo a ANPR, assim que elementos e provas forem reunidos, e os responsáveis devidamente identificados, o Ministério Público Federal ira adotar as medidas necessárias.

Confira a nota da ANPR na íntegra:

"A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), diante de questionamentos sobre a propositura de ação criminal no caso do afundamento do solo causado pela exploração de sal-gema, em Maceió (Alagoas), vem manifestar sua preocupação com a veiculação de informações inverídicas, que desconsideram o contexto dos fatos e reiterar o seu apoio à atuação das procuradoras da República no Caso Braskem no Estado de Alagoas.

A pedido do MPF, a Polícia Federal em Alagoas instaurou inquérito, que corre em sigilo, para apuração e individualização das condutas e responsabilização dos envolvidos. A responsabilização penal envolve requisitos mais rígidos que as demais esferas de responsabilidade. Tão logo estejam reunidos os elementos de prova necessários, o Ministério Público Federal, como titular da ação penal, irá adotar as medidas adequadas e contundentes.

A ANPR reafirma sua confiança no trabalho e na idoneidade de todos os membros do Ministério Público Federal em Alagoas, destacando a importância de terem sido adotadas de forma preventiva as medidas necessárias para zelar pela vida das pessoas em área de risco."

 

*com Assessoria