Foi concluído, nesta quarta-feira (18), o inquérito que investigava o policial militar acusado de matar a tiros Rosineide da Costa Silva, de 53 anos, na porta de sua casa, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. 

Segundo o delegado Thiago Prado, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, ele deverá responder, pelo menos por quatro crimes. Um deles será importunação sexual, uma vez que teria investido contra a sobrinha da vítima, na tentativa de “ficar” com ela, sendo rejeitado.

Ele ainda agrediu uma amiga de Rosineide, que tentou evitar o crime, o que caracteriza lesão corporal, e atirou contra um sobrinho da vítima, numa ação de tentativa de homicídio. Ele ainda está indiciado por homicídio, pela morte da vítima.

O delegado Thiago Prado revela que o PM efetuou oito disparo, com uma pistola calibre 9mm, acertando a vítima nos membros inferiores, na região do abdômen e na mão esquerda.

O militar foi indiciado por crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e por impossibilidade de defesa da vítima.

O inquérito, agora, vai ser enviado ao Poder Judiciário, para que o acusado responda a uma ação penal, e também será encaminhado ao Comando Geral da Polícia Militar, para que possa instruir o procedimento administrativo disciplinar aberto naquela corporação.

 

O caso

O policial militar foi preso no dia 8 de outubro. De acordo com testemunhas no local, a vítima teria tentado impedir que o militar ficasse com sua sobrinha quando foi morta.

Rosineide chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ela estava em uma comemoração com amigos e vizinhos, na porta de sua casa, quando ocorreu o crime.

Ele foi preso em flagrante e teve sua prisão preventiva decretada na segunda-feira, 9 de outubro.

*Com Ascom PC