A paralisação de alguns setores do funcionalismo público – Educação e Detran, por enquanto – é um sinal de que os servidores entenderam qual o caminho que devem seguir se quiserem um reajuste minimamente digno ainda esse ano.
Não é fácil, até porque a mobilização, ainda em fase inicial, chegou muito tarde, com os sindicalistas acreditando que havia um “governo amigo” no Palácio.
Isso não funciona, aliás, nunca funcionou: governo é governo e os servidores são os trabalhadores do serviço público.
É a velha relação patrão/empregado, que pode ser mais civilizada ou na base da repressão.
Pelo entorno do risonho Dantas, é possível imaginar que as negociações podem, sim, avançar, desde que os servidores também avancem na sua mobilização.
Vai na mesma proporção.