Amigo é para essas coisas, pois não?
Eis que o governador Paulo Dantas encaminhou ontem um Projeto de Lei que dá nova redação e muito mais gente para a Assessoria Militar da própria Assembleia.
É evidente que o texto vai ao encontro do presidente da Casa de Tavares Bastos, que sempre prezou por viver cercado de servidores fardados – mesmo no tempo em que ele era apenas um e já causava por onde passava.
Pelo projeto encaminhado por Dantas, a Assessoria Militar vai ter 74 militares da ativa, número que pode dobrar – eis a grande novidade! – com militares inativos, que podem ser “convocados” para a missão.
Claro: tudo pago pelo erário.
Esses servidores, que receberão a gratificação de um terço da sua remuneração, entre outras atividades, farão a segurança pessoal dos deputados, entre outras atribuições.
Lembrando que, atualmente, são 72 militares na assessoria fardada, número que o ex-governador Renan Filho havia reduzido, quando no lugar ocupado por Dantas, hoje, para 20 servidores.
Nunca podemos nem devemos esquecer o resultado da mistura de política com polícia, e não faz muito tempo, em Alagoas.
(Sugiro uma leitura sobre a “banalidade do mal”, conceito criado por Hanah Arendt.)