O Palácio sabe que precisa oferecer uma boa desculpa para que os sindicalistas apresentem aos seus associados, servidores públicos.

Os representantes do governo têm recebido e conversado com dirigentes sindicais, mas apenas cozinhando o galo, numa expressão popular.

A decisão já está tomada: em setembro, o reajuste de 3% já anunciado será depositado nos salários do funcionalismo.

Depois, o raciocínio é claro, Dantas e entorno vão esperar que os servidores se acalmem e esperem o restante do prometido – 2,79% - para janeiro (ainda que possa chegar em dezembro).

Os sindicatos podem se preparar melhor para o próximo ano, desde que entendam que este é um trabalho cotidiano e permanente - e de forma independente. 

Se não, não.