A decisão do CNJ, também ontem, foi pela realização de uma Revisão Disciplinar - sobre uma decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas envolvendo o magistrado.

A questão: Braga Neto foi alvo de um procedimento administrativo na corregedoria do Tribunal de Justiça, que resultou no seu afastamento da Vara de Execuções Penais - em junho de 2020. A suspeita era de que ele teria praticado “tráfico de influência”, beneficiando um filho dele, advogado. 

Em outubro do mesmo ano, o pleno do Tribunal de Justiça manteve o afastamento do magistrado. 

Na sequência, o juiz Braga Neto saiu da Vara de Execuções Penais e assumiu a titularidade de outra vara - e o TJ deu o caso como resolvido (a pena seria a transferência compulsória, julgada desnecessária).

A comunicação da decisão do caso, obrigatória, foi feita ao CNJ, que agora resolveu avaliar se a pena aplicada – aquele afastamento temporário – foi adequada.  

É um novo procedimento. 

Quando será julgado, aí é outro papo.