Finalmente, o juiz da Braga Neto, da 2ª Zona Eleitoral de Maceió, encaminhou ao TRE o inquérito sobre os sacos de lixo cheios de dinheiro que a PF apreendeu com o deputado Marcelo Victor, em 30 de outubro do ano passado, num hotel da orla de Maceió.
A Polícia Federal chegou a pedir a prisão do parlamentar, no dia seguinte à ação, mas não foi atendida pela Justiça Eleitoral.
O inquérito chegou a ser trancado pelo magistrado, que agora, ao julgar recurso do promotor Marcus Rômulo, se averbou incompetente para a análise e julgamento do caso, mantido em “segredo de Justiça”.
Caberá ao Tribunal Regional Eleitoral determinar os próximos passos da investigação, inclusive, se for o caso, com a juntada de novas provas que teriam sido colhidas pela PF.
Lembrando que no dia do flagrante, os agentes federais recolheram os sacos de lixo – plásticos, de cor azul – com R$ 146 mil. Um assessor do presidente da Assembleia, oficial da PM, chegou a fugir do local com uma mala, que os agentes desconfiam, estaria abarrotada de dinheiro.
É possível - ou provável - que o procurador Regional Eleitoral peça a quebra do sigilo do inquérito.