É verdade, sim, que a prioridade do pagamento a ser feito pela Braskem devem ser os moradores dos bairros que estão sob risco de afundamento em Maceió.

Mas a questão, envolvendo o governador Paulo Dantas e o prefeito JHC é política.

Não por acaso, Dantas esteve no TCU para tentar barrar o acordo de R$ 1,7 bilhão da prefeitura com a mineradora.

E ele pode ter êxito: o Tribunal de Contas da União, como todo colegiado desse tipo no país, sofre profundas influências políticas.

Os conselheiros, como sói acontecer, são escolhidos através de padrinhos políticos, alguns inclusive, foram profissionais do ramo.

Quanto ao governador, como deputado estadual ele nunca se manifestou sobre a tragédia que se abateu sobre Maceió – pelo menos até recentemente, quando resolveu tentar também receber indenização bilionária da empresa.