Como na belíssima canção de Chico Buarque, vem a indagação: é possível amar a dois amores (mesmo que políticos)?

Sim, porque essa é questão que Luciano Barbosa carrega para o travesseiro todas as noites: ele não quer perder Arthur, que o conquistou a partir de 2020 (quando o ajudou no embate na Justiça Eleitoral), mas não esqueceu o calor do ombro amigo de Calheiros - com quem rompeu, mas de quem carrega boas lembranças.

Hoje, depois de tempestades e ameaça de virar o barco, Barbosa se dedica ao equilíbrio político-afetivo, na esperança de que os dois – Lira e Calheiros – aceitem um coração partido.