Se há algo que Renan Filho não aceita e não esquece é a sua derrota – acachapante – na eleição para o Senado, em Maceió.
Ele obteve pouco mais de 159 mil votos (39,2% do total), contra 238 mil de Davi Davino (58,8%).
Detalhe importante: a derrota se deu, principalmente, nos bairros que concentram a população mais pobre na capital.
Ainda que se considere a alta rejeição, histórica, dos Calheiros na capital, o hoje ministro dos Transportes foi às urnas depois de passar quase oito anos como governador. E com realizações importantes, como a construção dos hospitais que ajudaras e muito a população durante a pandemia.
Só que Filho, por óbvio, não entregou os pontos.
Seguindo o estilo que caracterizou a sua gestão aqui, que valoriza mais e sempre o concreto, ele anuncia por esses dias a construção do Arco Metropolitano de Maceió, uma obra que ele garante que vai ser fundamental para desafogar o trânsito na capital.
Que seja.
As políticas sociais, no entanto, vão ter de partir mesmo de Brasília, dos ministros mais ligados e identificados com o presidente Lula.