Se voltarmos para o dia 17 de julho de 1997, data em que o governador de Alagoas Divaldo Suruagy se licenciou do cargo para não mais retornar - atingido por uma crise social, colapso fiscal, militares do Exército na segurança e atuação da 'gang-fardada' - sim, melhoramos.

Bons governos vieram em sequência, como o do vice de Suruagy, Manoel Gomes de Barros, depois o de Ronaldo Lessa, Téo Vilela e Renan Filho. Todos tiveram resultados positivos específicos, de acordo com análise de auxiliares do governador Paulo Dantas.  

E o fato de Alagoas surgir como o ''1º do Nordeste e o 3º do País em solidez fiscal, segundo a edição de 2022 do Ranking de Competitividade dos Estados elaborado pelo Centro de  Liderança Pública (CLP)'', gera um otimismo interno de que é possível avançar.

Por isso, lá de Brasília, o governador revela, quase comemorando, sua agenda via rede social (clique aqui e veja):

1 - Encontro com Renan Filho, ministro dos Transportes, para tratar sobre a duplicação da BR-316, entre Maceió e Pilar, também da 424, e da ponte entre Penedo-Neópolis.

2 - Nesta terça-feira (18), reunião com o embaixador da China sobre investimentos em Alagoas nas áreas de ciências, tecnologia, inovação e turismo.

Vai assinar contrato com o Banco do Brasil. R$ 1 bilhão para obras estruturantes, como a duplicação da rodovia que liga Delmiro a Maceió, o aeroporto de Maragogi, entre outras.

3 - Na quarta-feira (19), encontro com representantes da Huawei sobre parceria. A empresa chinesa é uma das maiores do mundo em tecnologia, equipamentos para redes e telecomunicações.

EM TEMPO - Segundo uma fonte, há um 'encantamento' com o governo do presidente Lula, rápido ao apoiar no atendimento aos atingidos pelas enchentes, e ainda ao liberar, via Ministério da Saúde, R$ 200 milhões para custeio da saúde.  

Como dizia o historiador Dirceu Lindoso, Alagoas é o que se ama e dói.